10 passos para mergulhar em harmonia com o ambiente

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Por Jean-Michel Cousteau.

Tradução : Dr. Aloysio Nóbrega da Motta – mailto:alnomo@escelsa.com.br


Passo 1 – Fique confortável na água

Aprenda e treine bem suas habilidades básicas de mergulho para estar complemente à vontade. Você estará mais seguro, desfrutando mais o visual em seu redor e estará menos propenso a pânico.

Passo 2 – Planeje bem o seu mergulho.

Não sabendo as características de um local de mergulho com antecedência você poderá ficar desorientado e até mesmo perdido. Se ocorrer mudança de visibilidade ou uma correnteza inesperada você poderá ser lançado sobre os recifes se ferindo e destruindo o delicado ecossistema local.

Passo 3 – Aprenda a controlar sua flutuabilidade

Dominar a arte de controlar a flutuabilidade significa que seus mergulhos serão menos extenuantes e o meio ambiente será melhor preservado. Você ganhará mais tempo e ar para desfrutar o cenário

Passo 4 – Dê um formato aerodinâmico a seu equipamento

Equipar-se mantendo tudo bem junto à seu corpo reduz o esforço de mergulhar. Equipamentos oscilando e/ou pendendo podem esmagar corais ou podem neles se enroscar, estressando o mergulhador e arruinando o coral quando finalmente o dispositivo é liberado.

Passo 5 – Ver com os olhos – Evite tocar…

Até mesmo seu toque mais leve perturbará ou destruirá qualquer coisa com que você entre em contato. Evite ou minimize todo o contato com o fundo ou com a vida marinha. Você é um convidado na casa deles. Respeite-a como você gostaria de ser respeitado.

Passo 6 – não chute areia sobre o recife

É fácil de esquecer das extensões em seus pés, mas para um recife suas nadadeiras podem ser

inesquecíveis. Um pontapé irrefletido pode romper pedaços de recife ou asfixiar facilmente corais com acumulo de areia sobre eles provocado por sua nadadeiras.

Passo 7 – não usa o recife como um ancoradouro

Ancorar em recifes ou amarrar o barco sobre cabeços de coral é como lançar uma bomba atômica em uma cidade, destruindo o que os mergulhadores gostariam de ver. Use ancoragens estabelecidas. Se esta estiver ocupada, mude para outro local. Se nenhuma ancoragem está disponível, que tal fazer um movimento para a construção delas.

Passo 8 – Não retire Nada

A vida marinha significa mais para o oceano que para sua coleção. Recifes de corais são

ecossistemas finamente afinados, habitados por criaturas que interdependem, executado muitos serviços um para o outro, uma simbiose delicada na qual todo o mundo representa um papel. Removendo até mesmo o mais insignificante “pedregulho” de coral podem romper este frágil sistema.

Passo 9 – Pense no que sua fotografia pode fazer para ajudar o oceanos

Sempre que você mergulha, você captura o ambiente submarino quando você faz fotografias ou vídeofilmagens, você traz um pedaço do espírito do mar. Veja a importância de suas fotos mas não se esqueça da importância do ambiente onde você está. Não se torne assim tão preocupado com o enquadramento que você literalmente atropele o recife e o perturbe como se ele fosse seu apoio.

Passo 10 – Seja um embaixador do meio ambiente

Mergulhadores são uma minoria privilegiada que conhece a glória do mundo submerso. Use

sua posição para mostrar seu entusiasmo e preocupações para com o mar. Use sua perícia para tentar corrigir esses que não respeitam a saúde dos oceanos, e tente envolve-los na consciência de mergulhador e nos esforços de proteção marinha.

O programa de mergulho com Jean-Michel Cousteau nas Ilhas Fiji a bordo do Agressor Fleet é dedicado aos princípios de eco-consciência.

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